Normalmente os livros que tenho de ler durante o Verão a mando da direcção da minha escola não são muito interessantes. Nada interessantes talvez dê para descrever bem. Mas desta vez, parece que a tradição quebrou. O primeiro livro que tive que ler (são três), foi "O Alquimista", do escritor Paulo Coelho. Ora como já dei a entender em vários posts, a minha pessoa está nos States, logo o livro que li... foi a tradução em Inglês, intitulado obviamente "The Alchemist".
Estava curiosa para ver se iria gostar ou não e a verdade é que sim, gostei. Não daqueles livros que me deixam praticamente viciada e com uma vontade enorme de chegar ao fim... Mas consegui seguir facilmente, não "secar" enquanto o lia e por momentos nem parecia que apenas o estava a ler porque a Escola mandou...
Entre sonhos, um rapaz chamado Santiago, alquimistas, amor e descobertas entre Espanha e África, o escritor capturou a minha atenção e algumas frases do livro são simplesmente encantadoras. Vou pôr aqui as duas que dizem mais... em poucas palavras:
"It's the possibility of having a dream come true that makes life interesting."
e
"To realize one's destiny is a person's only obligation."
Concordo infinitamente com a primeira frase. Sou sonhadora por natureza, e acredito que a vida apenas faz sentido quando sonhamos, quando temos algum objectivo de vida, algo longínquo que até pode ser difícil de realizar, mas que nos dá vontade de lutar e conseguir. Acredito nisso, espero continuar a acreditar...
Já não concordo tanto com a segunda frase. Acho que há mais coisas na vida consideradas obrigações do que apenas entender o nosso destino. Criar família ou não, tomar conta dos que estão à nossa volta, etc, também não são coisas que devemos fazer no dia a dia? Têm alguma coisa a ver com destino? Talvez tenha sido eu que não percebi a mensagem que queria ser transmitida, talvez não acredite mesmo nesta ideia de destino.
Já chega de filosofias por hoje não acham? A última coisa que me falta dizer é que tenho um blog novo, num outro sítio.
http://a-objectiva-do-ser.blogspot.com
Para além de publicidade grátis aos blogs que costumo ler, o novo "A Objectiva do Ser" (não se esqueçam que tenho o antigo aqui no Sapo) vai ser maioritariamente sobre imagens e fotografias de muitos géneros. Espero que gostem e principalmente que visitem e comentem.
Beijocas
Liz*e
Imponente
Selvagem
Sensual
Bonita
Confusão
Elegante
Senhora
Escravo
Postura
Sólida
Real
Hoje o meu post vai direccionado para todos aqueles que ainda andam com livros escolares na mão e exames para fazer. Com professores que adoramos e outros que preferíamos não ter. Com trabalhos de casa pra fazer quando não nos apetece. Mas para aqueles que em vez disso já têm um emprego e contas para pagar, também podem continuar a ler e talvez não seja tempo perdido.
Hoje foi o meu último exame. É mesmo questão para dizer: ALELUIA!! Cheguei a casa, abri os cadernos e dossiers e começei a ver... A primeira aula de Matemática do ano. Sim, aquela onde eu até me sentei à frente, até prometi a mim mesma que ia fazer os trabalhos de casa todos correctinhos e perfeitinhos, e onde até respondi a duas perguntas da setôra. Melhor ainda, os meus apontamentos têm os títulos a cores! Sim, a cores!!
Depois lembrei-me da última aula de Matemática do ano. Toda a gente a morrer do calor que estava na sala, a olhar para o relógio de 2 em 2 minutos, a fazer exercícios para o exame e no fim um "Boas férias!" da setôra e nós todos a pensar... férias só quando os exames acabarem...
Ora esta tagarelice toda para dizer, que estes dias de arrumações escolares fazem-me pensar. No primeiro dia de aulas, por acaso dia dos meus anos, 29 de Agosto, eu não tinha os mesmo vícios de escrever e visitar blogs como tenho agora. Não conhecia metade das músicas que conheço agora. Não gostava da mesma pessoa. Não tinha os problemas que tenho agora. Não tinha vivido as felicidades que vivi entretanto. Não tinha sequer os mesmos ideais (parecidos, mas alguns mudaram) que tenho neste mesmíssimo momento. Em menos de 10 meses tanta coisa mudou... E muito mais ainda vai mudar até ao dia 29 de Agosto. Um novo ano já vai ter começado, o último do secundário (andamos 12 anos à espera dele, ufaaa...), onde vou saber em que universidades entrei, e onde vou viver os próximos quatro anos da minha vida. E tanto vai mudar este Verão. Uma nova liberdade.
Passo a vida a mudar. Mas acho que sou feliz assim. O problema é que agora tenho de estabilizar num sítio... quando gostava de estar noutro...
Beijocas e boas férias para aqueles que as podem ter eheh :P
Liz*e
A solidão bate à porta.
Digo-lhe olá. Deixei-a entrar e fecho a porta...
Ainda antes de me virar para ela, penso se cometi um erro.
Provavelmente... sim.
Olho-a nos olhos. Ela sorri. Um sorriso de culpa.
Percebo o que quer dizer.
Lágrimas enchem-me os olhos.
Mas não correm...
Secam ainda antes de eu me aperceber que alguma vez elas lá estiveram.
A solidão olha para a janela.
Eu sigo lentamente o olhar.
E deparo-me com a saudade.
Baixa, amargurante, irónica.
Não gosto da saudade. Nunca gostei.
Desvio o olhar. A campaínha toca.
Não.
Não vou deixar entrar a saudade.
Peço à solidão para sair.
Ela cordialmente o faz. Beija-me a face.
Sinto o cheiro demasiado forte a perfume...
Áspero, demasiado asfixiante.
A solidão sai, eu encerro a porta.
Fecho as pressianas.
Deito-me no chão.
De costas para o tecto, sinto o frio a percorrer-me o peito.
Penso no que estas duas personagens me roubam sempre que espreitam.
Roubam-me um sorriso.
São prova do quanto preciso...
Porque preciso...
E preciso...
A primeira vez que ouvi esta música, não queria acreditar. "I kissed a girl". Ora isto é o que um rapaz era capaz de dizer certo? Not really... Porque neste caso, quem o canta é uma gaja. E pronto, ela beijou uma rapariga, os lábios dela sabiam a batôm de cereja, espera que o namorado não se importe (nãoooo, claro que não), diz que ladies bonitas não se portam assim mas quê? Nós gajas somos demasiado "mágicas" (palavras dela) e irresistíveis! Bom, vejam o vídeo, ouçam a música (existe também uma versão techno) e deliciem-se com a letra. Basicamente o que a Katy Perry nos quer dizer é: lá por termos experiências com o mesmo sexo, não quer dizer que sejamos gays/lésbicas. Digamos que até concordo mas... não experimentem muito, ou ainda se torna vício eh eh :P
Digam-me o que pensam!... Preciso de uns comentários para aumentar a moral.
Beijocas
Liz*e
Ando em baixo de forma psicológica. Não sei mesmo o que se passa comigo. Conversas pelo MSN é escusado. Ou estou aqui e ali e não posso estar online, ou estou online e só me apetece ir para a cama e enruscar-me numa bolinha. Espero que seja de estar doente ou assim... e espero também que passe depressa, faltam 6 dias para ir para Portugal! Ou melhor, para chegar a Portugal, 5 para entrar no aviãozinho e pôr-me a voar daqui...
Mas algo que nunca dispenso nem nestas alturas é a bela da música, e por isso este vídeo aqui é o que está mais recentemente nos tops, desde o iTunes às rádios e aos canais de TV etc.
A letra.... hmmm... bastante liberal digamos. Para quem quiser chamar os nomes às coisas, é porca. Pronto.
Duvido que a maior parte do pessoal por aí goste, até a mim que gosto do género tive de ouvir umas 5 vezes antes de me habituar ao ritmo.
Tenho também de pedir desculpa pelo facto de esta imaginação estar cada vez pior. Começei a escrever uma historiazita, mas foi parar ao balde do lixo (reciclagem claro está, o ambiente agradece). Alguém me explica o que se passa?? Isto, quem é que me há-de perceber...
Hoje não há beijo, continuo doente, estes vírus americanos dão cabo dos Tugas...
Liz*e
Paulo Franco
Imagine an heart divided in two.
Imagine a piece that clings to each side, unforgivably hating the feeling.
Imagine, just imagine, a world with no definite side.
You know where you are, but no idea where you're going.
You know where you are, but do you know where you want to be?
People ask me, do you like it better?
It tears me apart, not knowing what to say.
So what to do...
Maybe nothing.
Just let me feel the breeze, and go on with it.
Let me feel the sunshine, and loving it, let it guide me.
Take my hand, just make me move, dance me around, spin me even.
I won't mind.
I don't care.
Yes. I don't care anymore. I'm a child of the world. I believe one day I will find my place.
The place where to love. And be loved. In every way possible.
Não, não estou triste. Hoje estou só pensativa. E depois de um dia a falar inglês (e ouvir) durante mais de 12 horas, veio-me qualquer coisa de qualquer lado, e escrevi o que me veio à mente, em inglês. Tenho a impressão que é ver Boston. Aquela cidade tem qualquer coisa para me dizer... Chamem-me maluca se quiserem. Se eu vou a Boston, ou é para ir para Portugal, ou vir buscar o meu pai de Portugal, ou para ir visitar Universidades, ou simplesmente (mais raro) para ir às compras. Sempre que passo por ali à noite, vejo aquele mesmo edifício alto, com luzes azuis lindas, e fico a pensar. Parece que me quer dizer alguma coisa... Mas o quê? Estou tão confusa. E por isso nada melhor do que me deixar levar. E é isso que vou fazer.
Entretanto, daqui a uma semana a esta hora vou estar nesse mesmo aeroporto em Boston à espera do meu avião de partida para Portugal. Tenho 7 noites e mais ou menos 6 dias, para aproveitar.
Bjoo com miminhos, hoje preciso deles mais do que nunca...
Liz*e
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